O serviço de facilities hospitalar está entre os mais complexos, por isso a gestão de facilities enfrenta desafios diários. Saiba quais são e como superá-las!

Os hospitais estão entre as instituições mais complexas de se administrar, principalmente, em relação aos processos, pois englobam pessoas, procedimentos, equipamentos e fatores externos com potencial de riscos à saúde e à integridade, caso não sejam geridos adequadamente. É neste contexto que o gerenciamento de facilities hospitalar tem um papel crucial.

Entre suas atribuições, cabe à gestão de facilities hospitalar assegurar a redução de custos operacionais, otimizar recursos e oferecer mais segurança às pessoas por meio de profissionais altamente capacitados e prontos para atuarem com agilidade, técnica e precisão. Esta engrenagem fundamental também precisa lidar com diversos desafios diários para garantir as condições necessárias ao seu correto funcionamento.

Qual a importância da gestão de facilities hospitalar?

A gestão de facilities hospitalar busca garantir a segurança das instalações e otimizar os recursos por meio dos serviços e instalações com o objetivo de proporcionar um ambiente acolhedor e humanizado aos pacientes, acompanhantes e visitantes, além de atender às necessidades dos colaboradores e equipes de assistência.

Devido à complexidade da administração da estrutura hospitalar, com demandas importantes em diversos departamentos, a gestão de facilities hospitalar desempenha um papel imprescindível para o bem-estar dos envolvidos e influencia até mesmo na produtividade das equipes. Quando bem executada, a gestão consegue agregar valor à reputação do hospital e dos seus serviços, pois um ambiente bem cuidado e organizado transmite uma mensagem positiva que impacta na satisfação do cliente.

Por isso, a gestão adequada de facilities hospitalar deve ser feita de maneira consciente. A questão é que o gerenciamento da prestação de serviços enfrenta alguns desafios cotidianos, que devem ser levados em consideração para que tudo seja realizado de modo integrado a fim de promover as boas práticas em operações diárias dos serviços hospitalares.

Principais desafios da gestão de facilities hospitalar

Os desafios na gestão de facilities no ambiente hospitalar, além de diversificados, são crescentes. À medida que a população mundial envelhece em maior número, o índice de doenças aumenta. Isso significa que o sistema de saúde passa a ser crucial para promover a qualidade de vida por mais tempo, fato que tende a contribuir para que o setor precise romper obstáculos diariamente, entre eles:

Implementação de novas tecnologias

A evolução da tecnologia voltada ao setor de facilities, ao mesmo tempo que gera novas oportunidades e facilita o dia a dia dos profissionais especializados, também lança desafios. Se por um lado estas ferramentas otimizam processos, tornando a prestação de serviços mais segura, eficaz e qualificada, por outro lado demandam custos de implementação e treinamento dos colaboradores. Em uma pesquisa realizada pela HealthCare Recruiters International com os CEOs da área mostrou que, dos mais de 180 entrevistados, 57% enxergam os custos operacionais cada vez mais elevados como uma das principais preocupações.

É nesse cenário que a gestão de facilities hospitalar pode contratar empresas prestadoras de serviços para garantir o bom funcionamento do estabelecimento e evitar problemas nas operações, uma vez que terão o suporte tecnológico necessário para os processos internos, a um custo menor quando comparado à execução dos serviços realizada internamente, com todos os processos, gestão e obrigatoriedades que vêm a reboque.

Alta circulação de pessoas

Um dos maiores desafios para a manutenção e higienização adequada da infraestrutura hospitalar é a alta circulação de pessoas, incluindo pacientes e colaboradores. A todo momento, há o risco desses indivíduos transportarem, acidentalmente, sujeiras para um ambiente que deve permanecer limpo a fim de evitar a contaminação das estruturas com bactérias.

Por isso, é preciso que a gestão de facilities hospitalar e as equipes especializadas criem estratégias e ações. O controle de acesso pode ser uma das medidas adotadas, permitindo apenas que pessoas ligadas aos pacientes circulem nas áreas internas.

A gestão também pode adequar o número de pessoas das equipes de limpeza à quantidade de pessoas dentro do hospital, além de utilizar métricas e indicadores para analisar a influência do setor nos números de infecção hospitalar e formular planos que evitem essas circunstâncias.

Baixa tolerância a erros

Um hospital possui diversos pacientes que estão em uma situação muito frágil de saúde, especialmente em alas como CTI e UTI. Caso a equipe de limpeza deixe de seguir qualquer etapa dos protocolos estabelecidos, isso resultará em uma infecção hospitalar provocada por bactérias de difícil tratamento, fator que pode agravar estados de saúde ou provocar óbitos.

Logo, a gestão de facilities hospitalar deve ficar atenta às ações de biossegurança para impedir que a saúde – já debilitada – de pacientes seja comprometida, além de mitigar a possibilidade de colaboradores contraírem doenças que prejudiquem a própria integridade física e desfalque equipes médicas.

Acompanhamento da legislação

A legislação brasileira prevê uma série de normas reguladoras para o funcionamento de um hospital. Não é incomum que as regras sejam atualizadas de tempos em tempos ou em períodos de transição governamental. Desse modo, a gestão de facilities hospitalar tem o desafio de sempre adequar os processos de acordo com as novas resoluções vigentes.

Os líderes e as equipes prestadoras de serviços devem se manter informados para cumprir as mudanças regulatórias. Além disso, algumas alterações levam a um aumento de gastos na hora de implementar determinadas normas, proporcionando uma sobrecarga dos gestores, que precisam deixar o local dentro dos padrões e ainda conter as despesas sem afetar a qualidade do atendimento.

Para enfrentar os desafios, os gestores de facilities hospitalar podem contar com o apoio de empresas terceirizadas de serviços profissionais, como o grupo Paineiras, que está há 36 anos no mercado, tendo em seu portfólio diversas instituições de saúde.

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