Custos ocultos são mais comuns na área de manutenção. Para ter eficiência nos negócios, muitas vezes, é necessário cortar gastos.

O problema é que existem itens que não podem entrar nessa lista de economias, pois muitos custos ocultos só aparecem ao fazer o balanço final, quando o lucro e o prejuízo são identificados. Por exemplo, adiar manutenções de equipamentos e estruturas pode parecer uma economia, à primeira vista, mas, depois, pode até mesmo dobrar os custos no final das contas.

No entanto, este é um tema muitas vezes ignorado e até mesmo desconhecido pelos gestores. Por isso, é importante incluir quaisquer tópicos no planejamento, principalmente, as manutenções periódicas, programadas e reparos de emergência a fim de evitar dores de cabeça no futuro. Já que os custos ocultos são difíceis de reconhecer, é importante mapeá-los e eliminá-los para não interferirem na saúde organizacional.

O que são custos ocultos?

Custos ocultos são aqueles que estão presentes no negócio, mas não são mensuráveis, isto é, não fazem parte dos sistemas de custeio tradicionais.

Vale ressaltar que esses custos ditos “invisíveis” podem representar uma parte significativa da capacidade de muitas empresas, além de estarem associados às quebras, retrabalhos ou mesmo problemas com produtos e serviços.

Embora não façam parte das demonstrações financeiras por não serem mensurados, seja pela dificuldade de identificação ou mesmo pela dificuldade de cálculo, esses custos afetam diretamente o lucro da empresa e, consequentemente, interferem na obtenção de melhores resultados.

Quais são os cultos ocultos ao adiar a manutenção?

Por vezes, adiar a manutenção pode parecer uma estratégia correta para economizar no orçamento da empresa, mas isso é apenas uma sensação. Ao contrário dos custos que são faturados e facilmente identificados, os custos ocultos acabam não integrando nenhum tipo de planejamento ou estratégias de monitoramento e controle.

Por não fazerem parte dos planos da empresa, não constam em relatórios. Assim, por serem difíceis de identificar, mensurar e registrar, muitos gestores acabam por excluí-los dos processos decisórios.

Tal medida afeta diretamente o desempenho da organização e, posteriormente, reduz a lucratividade e afeta o fluxo de caixa. Sendo assim, é de extrema importância que os gestores consigam diagnosticar esses custos ocultos para reduzi-los ou eliminá-los do dia a dia.

Principais cultos ocultos

1. Aumento nos custos operacionais

Caso a operação de um negócio seja prejudicada devido a um problema de manutenção, levará um tempo para corrigir a falha e, consequentemente, afetará a produtividade da empresa. Além disso, deixará colaboradores ociosos e também irá gerar altos custos de manutenção corretiva. Tudo isso aumenta os custos operacionais.

O fato é que a manutenção preventiva custa menos do que quaisquer reparos ou substituições relacionadas a máquinas ou outros equipamentos. Aliás, a falta de um equipamento em momentos críticos de produção pode acarretar prejuízos adicionais além do previsto.

2. Prazos de produção

No caso de uma interrupção inesperada das operações devido a uma máquina quebrada, um vazamento, curto-circuito na rede elétrica ou outro problema relacionado à manutenção, as empresas dificilmente conseguirão cumprir as datas de produção planejadas.

Neste cenário, não cumprir prazos, atinge a imagem de confiabilidade da empresa, o que pode acarretar prejuízos financeiros também. Outro ponto importante é a perda financeira de vendas e firmamento de novos contratos, uma vez que a reputação pode ser abalada.

3. Queda de lucros

Em conexão com o item acima, a consequência natural do referido processo é a diminuição das vendas e dos lucros das organizações. A menor capacidade operacional, devido à paralisação de uma máquina ou outros equipamentos, pode resultar em custos mais altos e maior insatisfação dos clientes, resultando, consequentemente, em impacto negativo na lucratividade.

4. Aumento nos riscos de acidentes

Outro grave perigo ao adiar a manutenção preventiva é que os profissionais trabalham com equipamentos ou em locais abaixo do padrão, além de operar máquinas que podem quebrar. Ambas as situações podem causar acidentes de trabalho.

Sendo assim, o empregador tem a responsabilidade de continuar recolhendo o FGTS do colaborador acidentado, além de desembolsar uma nova quantia para contratar trabalhadores temporários ou negociar horas extras aos demais a fim de evitar problemas com produtividade e atrasos. Em ambas as situações, haverá aumento de despesas, até que o colaborador volte a trabalhar, sem mencionar o maior risco de todos: afetar a integridade física das pessoas e interferir negativamente em seu ciclo natural de vida.

5. Retrabalhos

Essa é uma das falhas mais comuns nas empresas, mas deve ser evitada por se tratar de um custo oculto bastante significativo. O retrabalho provoca perdas financeiras em razão da redução de produção em conjunto com maior investimento e investimento de tempo das equipes dedicadas.

Isto é, a produtividade é o resultado do tempo que os funcionários levam para concluir um produto/serviço, se eles gastarem mais horas do que as esperadas em apenas um item, concluirão menos tarefas ao final do dia.

Desse modo, há também o aumento dos custos operacionais, pois ao precisar realizar novamente uma tarefa, o colaborador irá utilizar ferramentas e recursos adicionais. Para alguns gestores, isso pode parecer um gasto pequeno e trivial, mas quando recorrente, tem um valor relevante.

Em suma, a premissa da manutenção preditiva é o monitoramento regular da condição mecânica e estrutural real dos equipamentos e locais, o que reduz a frequência e os custos ocultos do tempo de inatividade não planejado devido à falha do equipamento, melhorando a disponibilidade geral do equipamento nos espaços operacionais. Como estão as manutenções preventivas e preditivas da sua edificação?

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