Muitas vezes, a QAI ruim está associada a possíveis problemas de saúde. Mas ela também afeta a economia. Confira!
A Qualidade do Ar Interno (QAI) é uma questão importante e diz respeito a todos, já que a maioria das pessoas passa mais de 70% do tempo em ambiente interno. E o pior: estudos mostram que, geralmente, o ar interno é mais poluído do que o ar externo.
Normalmente associada a possíveis problemas de saúde de curto e longo prazos, que podem levar à diminuição da produtividade e aumentar o absenteísmo nas empresas, a QAI ruim também acaba impactando a economia.
Qualidade do Ar Interno e o impacto econômico
Os sintomas típicos associados à má qualidade do ar interno incluem irritação nos olhos, nariz e garganta, náusea, tontura, fadiga e dor de cabeça. Em alguns casos, a exposição à poluição do ar interno pode levar à chamada Síndrome do Edifício Doente (SED),que inclui doenças respiratórias agudas e crônicas, como asma, câncer de pulmão, pneumonia, hipertensão arterial sistêmica, entre outras, sofridas por um grupo de pessoas em decorrência do ar de qualidade ruim de uma edificação.
Tais consequências também estão diretamente relacionadas a impactos econômico-financeiros, para a empresa e para a sociedade. A necessidade de tratamento médico, a incapacidade para o trabalho ou mesmo a perda de produtividade, são alguns exemplos.
Um estudo publicado pela universidade de Harvard, em 2016, mostrou que a “qualidade do ar interno impacta diretamente nas funções cognitivas dos funcionários e que a melhora na eficiência é um fator de grande impacto financeiro nas instituições.”
Segundo dados da pesquisa da Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar-Condicionado (ASHRAE), a boa QAI pode representar, em apenas um ano, a redução de até 37 milhões de casos de doenças respiratórias, gripe comum ou do tipo Influenza A. Tal redução equivale a uma economia de 21 bilhões de euros, de acordo com a entidade. Outro índice da pesquisa mostra que a redução de 25% de casos de alergia ou asma representa uma economia de 6 bilhões de euros em tratamento das doenças. Ou seja, a qualidade do ar interno é essencial para a qualidade de vida e bem-estar das pessoas, mas, como se vê, também é importante para a saúde das contas.
A manutenção correta e profissional dos sistemas de climatização, assim como a adoção de normas e procedimentos regulares, como limpeza de dutos e troca de filtros, podem trazer enormes benefícios econômicos a médio prazo (Veja a matéria sobre combate a contaminantes biológicos do ar). Com uso de técnicas e tecnologias inovadoras a atuação fica ainda mais eficiente, atendendo às demandas atuais, de maior propensão à disseminação de doenças.
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