Cuidar exige cuidados. Um ambiente saudável e seguro, de fato, começa com a ergonomia de quem executa os serviços primários para garantir o bem-estar das pessoas nas edificações.
Segundo o Conselho Internacional de Ergonomia (IEA), ergonomia é a disciplinacientífica dedicada ao conhecimento e à aplicação de processos que ajuda a projetar ou organizar locais de trabalho para que sistemas, equipamentos e produtos se ajustem às pessoas que os utilizam. Ou seja, ela aplica teorias, princípios, dados e métodos para um projeto, de modo a otimizar o bem-estar do ser humano, visando melhorar os espaços e ambientes para minimizar o risco de lesões ou danos executados durante o trabalho.
Por meio da ergonomia, distúrbios que afetam a maioria das pessoas que trabalha sentada em frente a um computador ou que utiliza as ferramentas e equipamentos de trabalho de forma inadequada, podem ser evitados. São exemplos a perda de flexibilidade nos músculos das pernas, quadris, costas, ombros e pescoço, além de tensão, dores na lombar, no pescoço, no ombro e na cabeça.
Ergonomia é norma
Devido à sua importância, a ergonomia é objeto da Norma Regulamentadora 17 (NR 17), conhecida como norma da ergonomia. Ela “visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho”.
Ainda segundo a norma, “as condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário dos postos de trabalho, ao trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, às condições de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do trabalho.”
Em janeiro de 2022 a nova redação da NR17 passou a ser válida. A principal mudança é que agora, além da análise ergonômica do trabalho (AET), há uma etapa preliminar obrigatória com foco preventivo, que é a avaliação ergonômica. Na redação atualizada da norma também são designadas etapas pelas quais a elaboração da AET deve passar, além de mais detalhamento de muitos itens que já estavam presentes.
Pessoas, processos e tecnologia, o tripé aliado da ergonomia
Devido à sua natureza física, as atividades de facilities, como limpeza, manutenção, copeiragem, entre outros, também apresentam riscos à ergonomia e, portanto, devem ser objeto de cuidados. Por isso é importante contar com empresas que prestam serviços profissionais que estão alinhadas às normas e às melhores práticas, ou seja, que mantenham uma cultura de segurança.
A cultura de segurança deve ser criada e nutrida constantemente entre os profissionais que desempenham as atividades, independentemente da área de atuação.
Processos e o uso de tecnologias com esse foco também são elementos indispensáveis que formam o tripé aliado da ergonomia no trabalho: pessoas, processos e tecnologia, sempre tendo como ponto de partida a prevenção, afinal, quando se trata da saúde, prevenir é sempre o melhor remédio.
No Grupo Paineiras, além do treinamento constante, a equipe tem contato com questões relacionadas a produtos químicos utilizados na limpeza, a importância do uso dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), as posturas adequadas para execução das tarefas, entre outros aspectos da segurança e saúde no trabalho, como a manutenção de uma Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA), responsável pela realização da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT).
Para as empresas, estender esse cuidado aos profissionais terceirizados é a demonstração do compromisso com o capital humano e com o pilar Social, dos aspectos ESG, além de evitar paradas não programadas ou qualquer situação que possa desencadear um risco de reputação e imagem.
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