Saiba o que não pode faltar para o retorno seguro à escola
A partir da segunda quinzena de outubro a volta as aulas nas escolas públicas dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Bahia passa a ser obrigatória. A decisão é vista sob diferentes formas pela sociedade. Há os que são a favor, tendo em vista o avanço da vacinação. Em São Paulo, por exemplo, segundo dados da Secretaria Estadual da Educação, 97% dos profissionais de educação da rede estadual estão com o esquema vacinal completo e 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos tomaram a primeira dose da vacina. Quem é a favor do retorno das aulas também aponta como motivo de sua posição a perda pedagógica já sofrida após tanto tempo com aulas online e/ou híbridas.
Por outro lado, há quem defenda a continuidade da opção facultativa devido ao risco epidemiológico ainda existente, uma vez que os adolescentes só tomaram a primeira dose da vacina, as crianças não foram vacinadas e não há um programa de testagem da doença para garantir um retorno totalmente seguro.
Sendo obrigatório ou facultativo, o retorno às escolas já é uma realidade e os cuidados devem ser mantidos, com foco na prevenção. Entre as medidas recomendadas estão as mudanças comportamentais, a começar pelo uso obrigatório frequente da máscara. Além de usar o acessório, as crianças precisam trocá-lo quando o mesmo estiver úmido. Por isso, é importante que a escola oriente os pais a mandarem mais de uma máscara.
A mudança comportamental também se refere à forma de se relacionar com as pessoas na escola. O distanciamento social deve ser mantido e vai exigir mais cuidado e atenção por parte dos professores, que acabam assumindo o papel de “vigilantes”, lembrando os alunos sobre essa necessidade. Além do uso do álcool em gel para correta higienização, que deve fazer parte das rotinas de todos.
Novos protocolos devem fazer parte da rotina escolar
E se são necessárias mudanças comportamentais, também é necessária a adesão a novos protocolos. A começar pela entrada das crianças na escola. Todos devem passar pela aferição de temperatura e higienizar as mãos com álcool em gel. Nos intervalos, é recomendado que a escola organize horários diferentes para rodízio entre as turmas a fim de evitar aglomeração de pessoas.
Os objetos de uso compartilhado, como brinquedos, devem ser banidos e a comunicação deve ter sempre em pauta o tema, seja na sala de aula, com os alunos, seja com os pais, podendo até ser parte do plano pedagógico de forma transversal para que toda a comunidade escolar esteja engajada e comprometida a tomar as medidas necessárias para a prevenção da disseminação da doença.
É importante, ainda, que a escola já tenha estabelecidas as regras para casos de pessoas com suspeita da doença. O primeiro passo é disseminar entre todos a necessidade de comunicar à gestão escolar qualquer sintoma de gripe ou da doença para que, a partir daí, seja dado início às diretrizes definidas. Em resumo, a recomendação do governo é que as pessoas com qualquer sintoma não vão à escola. Mas é preciso definir o tempo mínimo obrigatório de afastamento, a paralisação ou não das aulas para a escola ou para a turma da qual a pessoa com sintomas faz parte ou com quem teve contato, o tempo dessa pausa, a necessidade ou não de testes, entre outros detalhes.
Limpeza profissional é grande aliada para o retorno seguro às aulas
A higienização é uma das principais ferramentas para a prevenção à doença. Mas para que ela seja efetiva, é preciso que seja feita da forma, com a frequência e com os produtos corretos, que realmente tenham a função germicida. Por isso, a limpeza profissional, feita com um plano de trabalho bem elaborado, faz toda a diferença.
Como detalhamos nesse texto, a intensificação e o monitoramento também devem passar a fazer parte das rotinas de limpeza, com muita atenção aos detalhes, como a limpeza de maçanetas, mesas e os banheiros a cada turno/utilização.
Com a experiência de mais de 35 anos na prestação de serviços terceirizados profissionais, o Grupo Paineiras está ajudando escolas a passarem por esse período, desde o início da pandemia. Se precisar de ajuda, fale com nossos consultores.
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