Ao conhecer os erros mais comuns é possível ter uma atuação mais preventiva e eficiente na manutenção corretiva.

 Quando conciliadas da maneira correta e com objetivos alinhados aos seus conceitos, como traz a Norma Brasileira (NBR) 5462 – uma das principais diretrizes que regem a manutenção predial no País – a manutenção preventiva e a manutenção corretiva contribuem para uma operação plena, segura, saudável e eficiente.

Embora a corretiva seja a mais indicada, há momentos em que a corretiva é indispensável. Veja neste artigo, os 5 erros mais frequentes, além de maneiras de evitá-los é uma estratégia eficaz para torná-la menos dispendiosa e efetiva.

5 erros mais frequentes na manutenção corretiva

1. Ausência de estratégia de manutenção

um dos erros mais graves na manutenção corretiva é a falta de planejamento. Muitas vezes, as empresas adotam uma abordagem reativa, esperando que as falhas ocorram antes de tomar medidas. Isso resulta em períodos de inatividade prolongados e custos inesperados.

Para evitar esse erro, é crucial implementar um programa de manutenção preventiva, que inclua inspeções regulares e manutenção periódica. Dessa forma, é possível identificar problemas potenciais antes que eles causem falhas.

2. Gestão ineficiente de recursos

A manutenção corretiva também pode ser problemática quando os ativos não são adequadamente gerenciados. A falta de histórico de manutenção, registros desorganizados e falta de controle sobre os ativos podem resultar em um ambiente propício para falhas recorrentes.

A solução para isso é implementar um sistema de gerenciamento de ativos eficiente, no qual informações sobre manutenções anteriores, datas de compra, substituições de peças e outras informações relevantes sejam devidamente registradas e atualizadas.

3. Falta de treinamento adequado

Outro erro comum na manutenção corretiva é a falta de orientação e preparo dos funcionários responsáveis pela execução das tarefas de manutenção. É fundamental que os profissionais conheçam os equipamentos, saibam interpretar sinais de problemas iminentes e sejam capazes de realizar reparos corretamente.

Investir em treinamentos e atualizações técnicas pode ajudar a evitar erros decorrentes da falta de conhecimento e habilidades necessárias.

Adoção de medidas de correção não padronizadas

Em situações de manutenção corretiva, é comum que os técnicos realizem reparos improvisados ou as famosas “gambiarras”, para restaurar o funcionamento dos equipamentos o mais rapidamente possível.

Embora seja compreensível a necessidade de agir com agilidade, essas soluções temporárias podem levar a problemas maiores no futuro. Em vez disso, é recomendável que os reparos sejam feitos de forma adequada e duradoura, seguindo as especificações do fabricante e utilizando peças de reposição originais, sempre que possível.

5. Falta de análise de causa raiz

Por fim, um erro frequente é a ausência de diagnósticos aprofundados. Apenas consertar um equipamento danificado sem entender o motivo da falha pode levar a repetições do mesmo problema.

É fundamental identificar a causa raiz dos problemas e tomar medidas para corrigi-las permanentemente. Isso pode envolver a revisão de processos, substituição de componentes defeituosos ou mesmo a requalificação dos funcionários. Realizar análises de causa raiz contribui para a redução do tempo de inatividade e para a melhoria contínua dos processos de manutenção.

Práticas para melhorar a eficiência dos equipamentos

Além de evitar os erros mencionados, existem outras práticas que podem ser adotadas para melhorar a eficiência dos equipamentos e minimizar a ocorrência de falhas. Essas práticas incluem:

  • Implementar um programa de manutenção preventiva, com inspeções regulares e manutenções periódicas baseadas nas recomendações do fabricante.
  • Utilizar tecnologias de monitoramento contínuo, como sensores de condição, para identificar problemas em estágios iniciais e agir proativamente antes que ocorra uma falha.
  • Estabelecer parcerias com fornecedores confiáveis ​​de peças de reposição e garantir que as peças utilizadas sejam de alta qualidade e compatíveis com os equipamentos.
  • Promover uma cultura de segurança e manutenção, incentivando os funcionários a relatarem problemas e contribuírem com ideias para melhorias.
  • Realizar análises periódicas de desempenho e eficiência dos equipamentos, identificando áreas de melhoria e implementando ações corretivas.
  • Contar com empresas especializadas para realizar a manutenção de acordo com as normas e com a devida profissionalização.

Ao evitar os erros mais comuns na manutenção corretiva, é possível alcançar mais eficiência e eficácia, garantindo a produtividade e a confiabilidade dos equipamentos.

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