Manter uma gestão de manutenção preventiva em hospital eficiente é fundamental para o funcionamento adequado de qualquer unidade de saúde.
A importância da gestão de manutenção hospitalar para a saúde e segurança de colaboradores, pacientes e visitantes das unidades médicas tornou-se ainda mais crucial após a pandemia da Covid-19. Vale ressaltar que a manutenção hospitalar requer atenção devido à sua extensão e complexidade, abrangendo muitos itens que exigem expertise para garantir a segurança e saúde de todos os envolvidos.
Para aprimorar a gestão e garantir uma manutenção de acordo com as necessidades cada vez mais exigentes, reunimos a seguir algumas dicas valiosas. Confira!
O que é a gestão de manutenção preventiva em hospital?
A gestão de manutenção preventiva em hospital envolve um conjunto de ações e procedimentos, incluindo planejamento, avaliação, intervenção e reparo nas condições da estrutura e funcionamento dos equipamentos de um hospital.
O principal objetivo é minimizar a possibilidade de ocorrência de falhas que possam resultar em acidentes e danos ao patrimônio e às pessoas.
Para alcançar essa meta, a gestão é conduzida a partir de um plano de manutenção, que é principalmente preventivo, mas também inclui ações corretivas quando necessário.
O plano deve incluir um cronograma de atividades que serve como referência operacional para a execução da programação de planejamento. Para isso, todos os componentes devem ser avaliados periodicamente, incluindo:
- Sistemas de ar-condicionado;
- Sistemas elétrico e hidráulico;
- Sistemas de gás e aquecimento;
- Câmeras de monitoramento e segurança;
- Controle de temperatura e umidade dos medicamentos;
- Manutenção predial (limpeza e cuidados com a edificação).
Por que a gestão de manutenção hospitalar é importante?
Em geral, a gestão de manutenção é extremamente importante para garantir o correto funcionamento dos processos envolvendo infraestrutura, equipamentos e outros elementos que utilizam instalações hídricas, elétricas e eletrônicas. No entanto, quando se trata de manutenção hospitalar, uma gestão adequada se torna ainda mais indispensável.
Isso se deve ao fato de que o suporte às atividades médico-hospitalares, especialmente aquelas que envolvem pacientes, depende de uma gestão eficaz dos diversos fatores envolvidos.
Por exemplo, a diálise requer o fornecimento de água destilada, e pacientes em terapia intensiva podem depender do abastecimento de oxigênio. Qualquer falha nesses processos pode ser fatal, prejudicando seriamente a reputação da organização e a família do paciente.
Como realizar uma boa gestão de manutenção preventiva em hospital?
Para garantir uma gestão de manutenção hospitalar adequada, é necessário adotar cuidados estratégicos específicos e contar com uma equipe capacitada e eficaz, com alto desempenho e eficiência em suas ações, conforme elencamos a seguir.
1. Conte com um plano de prevenção
O planejamento de uma rotina de inspeção, revisão e, se necessário, substituição de peças de acordo com as indicações dos fabricantes de cada equipamento é o primeiro passo para uma gestão eficiente de manutenção hospitalar. Dessa forma, a instituição de saúde estabelece um controle rigoroso de manutenções preventivas e preditivas.
No caso de falhas inesperadas, é importante realizar uma inspeção detalhada para identificar a causa do problema e determinar se a substituição do equipamento é necessária, em vez de simplesmente realizar a manutenção, além de identificar as possíveis razões pelas quais a falha não pôde ser evitada.
2. Estabeleça prioridades
Alguns equipamentos hospitalares são mais utilizados do que outros, o que faz com que se deteriorem mais rapidamente e precisem de revisões mais frequentes. Além disso, há equipamentos mais caros e que exigem cuidados especiais. Cada aparelho tem uma dinâmica específica que se relaciona com o fluxo dos serviços prestados.
As manutenções são um investimento importante para o hospital e envolvem vários custos. Desse modo, para garantir que esses recursos sejam direcionados de forma eficaz e produtiva, é fundamental estabelecer prioridades. Ao definir uma ordem de importância para as demandas, é possível distribuir os recursos financeiros e as atividades de maneira mais eficiente, evitando sobrecargas e atrasos nos serviços prestados.
3. Defina metas e indicadores
Para gerenciar a manutenção em hospitais, é fundamental criar um cronograma de trabalho com metas alcançáveis a curto e médio prazos, além de estabelecer indicadores para monitorar o progresso. Uma vez definidas as metas, é crucial executar o plano e atualizar regularmente o cronograma.
No entanto, é importante ter um “plano B” para situações críticas que possam surgir, a fim de evitar comprometer as metas estabelecidas. Isso significa planejar alternativas de trabalho com antecedência caso um plano não possa ser executado conforme o previsto. É essencial ter uma ação de contingência para imprevistos, garantindo que as atividades vitais sejam concluídas com eficiência.
4. Faça uma inspeção geral nos equipamentos
Para garantir a efetividade da manutenção, é fundamental realizar uma verificação minuciosa em qualquer equipamento, independentemente de sua idade ou modernidade, a fim de avaliar suas condições gerais e detectar possíveis irregularidades. Essas inspeções devem ocorrer antes das operações de manutenção propriamente ditas e terão destaque na programação planejada.
Além disso, é imprescindível garantir as condições de higiene dos equipamentos, especialmente daqueles instalados em ambientes de internação de pacientes mais suscetíveis a riscos de contaminação. De maneira geral, é necessária uma boa higienização para manter esses equipamentos em condições adequadas de uso.
5. Use a tecnologia
Uma outra estratégia eficaz na gestão de equipamentos hospitalares é o uso da tecnologia. Um exemplo são as plataforma que permitem o controle otimizado de todas as inspeções e manutenções, além de processos automatizados.
Por meio de um sistema de gestão, o gestor pode aplicar métodos como o diagrama de causas e efeitos de falhas e identificar automaticamente os equipamentos que precisam de manutenção. Isso gera impactos positivos significativos na maneira como os técnicos lidam com imprevistos, uma vez que podem contar com um procedimento efetivo para solucionar qualquer intercorrência com rapidez.
6. Integre diferentes tipos de manutenção
Embora a prioridade seja os cuidados preventivos, existem situações em que medidas corretivas devem ser tomadas. Por isso, é importante considerar os diferentes tipos de manutenção, que podem ser destacados da seguinte maneira:
- Manutenção preventiva: visa manter o melhor desempenho dos equipamentos e instalações, com proatividade para evitar situações de falhas.
- Manutenção preditiva: também tem um caráter preventivo, mas é baseada na previsão do tempo de vida útil do componente ou equipamento.
- Manutenção corretiva: responsável por corrigir danos já existentes ou falhas ocorridas, minimizando o tempo de inatividade do equipamento ou instalação.
7. Capacite as pessoas
É fundamental promover a integração e a motivação de todos os colaboradores, desde os técnicos de manutenção até a equipe médica, visando aumentar a capacidade de previsão de falhas em equipamentos e instalações. Além disso, é necessário conscientizar todos os profissionais sobre a importância da preservação dos equipamentos e seu correto manuseio.
Uma estratégia para realizar uma boa manutenção preventiva em hospital é contar com a parceria com uma empresa experiente e especializada, como o Grupo Paineiras, que atua há mais de 36 anos no mercado.
Assim, um trabalho seguro e que atenda às necessidades das instalações hospitalares é assegurado, sem necessidade de despender o investimentos de recursos financeiros e tempo para treinar e gerir pessoas.
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