Mesmo no pós-pandemia, as organizações devem priorizar a saúde mental para evitar um declínio na produtividade e prevenir o esgotamento.
Com a mudança na dinâmica de trabalho em constante evolução (remoto, híbrido e presencial), conciliado com filhos, finanças, parceiros, afazeres domésticos, perdas, insegurança de diversos tipos, preocupações no geral e ansiedade, a saúde mental se tornou um dos maiores desafios para a gestão de pessoas em 2020 e 2021 e deve seguir na pauta do próximo ano.
Para ajudar as organizações a enfrentarem esse desafio, a Oracle, em parceria com a empresa de pesquisa Workplace Intelligence, entrevistou mais de 12 mil funcionários de diferentes níveis, em mais de 11 países, para entender quais ações as empresas podem desempenhar para ajudar na manutenção da saúde mental dos colaboradores. Uma das ações apontadas, surpreendentemente, foi o uso de robôs, mais especificamente, a utilização de Inteligência Artificial (IA).
Robôs podem oferecer suporte à saúde mental
A pesquisa global mostrou que “82% das pessoas acreditam que robôs (o uso de tecnologia de Inteligência Artificial) podem oferecer suporte à sua saúde mental das pessoas melhor do que os humanos e 68% prefeririam falar com um robô sobre estresse e ansiedade no trabalho”.
Como a inteligência artificial pode ajudar na saúde mental?
A utilização de robôs para dar suporte à saúde mental e ao desenvolvimento de tarefas tem se mostrado uma estratégia eficaz com o desenvolvimento da Inteligência Artificial. Segundo a pesquisa da Oracle, a utilização de robôs aumenta a produtividade do funcionário em 63%, resultando na melhoria da satisfação no trabalho em 54% e o bem-estar em 52%. “Entramos em uma nova década com uma capacidade crescente de confiar em máquinas”, comenta o Engenheiro Civil, Graduado em Marketing, Auditor e Especialista em Cleaning Industry Management Standart (ISSA), Luís Felipe Fernandes, em seu artigo publicado na Revista Infra, sobre Customer Experience (CX).
Por que os robôs têm sido eficazes no relacionamento com os humanos?
Várias características explicam a razão de os robôs terem apresentado melhor eficácia no auxílio às pessoas quanto às questões de saúde mental e até no próprio desenvolvimento de suas tarefas. No que se refere às questões emocionais, destacam-se:
- Serem livres de julgamento;
- Serem imparciais;
- Fornecerem respostas rápidas a questões de saúde.
Já no quesito produtividade, eles conseguem ajudar mais as pessoas em função de três motivos principais:
- Fornecem as informações necessárias para fazer o trabalho de forma mais eficaz;
- Automatizam tarefas, diminuindo a carga de trabalho para evitar o esgotamento;
- Ajudam a priorizar tarefas.
A inteligência artificial como estratégia de suporte à saúde mental está apenas no estágio inicial. Mas o fato de 76% dos trabalhadores acreditarem que sua empresa deveria estar fazendo mais para proteger a saúde mental de sua força de trabalho, mostra que está na hora de desbravar novas ferramentas e estratégias. A sua empresa está pronta para embarcar no universo dos robôs?
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