Desde sua regulação no Brasil ditatorial da década de 1960, o serviço de segurança patrimonial especializado passou por diversas transformações. Com a pandemia da Covid-19, assim como a maioria das atividades profissionais, mais uma vez o setor se adaptou e vem evoluindo para atender às novas demandas do mercado. A seguir você confere as quatro principais mudanças:
1. Saúde e bem-estar
Se antes o foco da segurança patrimonial estava em proteger as pessoas e o patrimônio, com a pandemia, o conceito de proteção foi ampliado. É preciso evitar a disseminação do vírus dentro dos ambientes, protegendo as pessoas quanto à contaminação. Assim, novos equipamentos tecnológicos foram inseridos na gestão da segurança ou equipamentos que já faziam parte da rotina passaram a ser utilizados em novas funções. Aferição de temperatura, câmeras com capacidade de detectar o uso de máscara e mapear calor são alguns exemplos. Tais equipamentos também demandaram novas habilidades dos gestores e dos profissionais, não só para manuseá-los, mas também para introduzir essas novas práticas de forma amigável no dia a dia dos clientes e frequentadores dos estabelecimentos de forma geral.
2. Olhar ainda mais atento e inteligência emocional
O profissional de segurança é uma parte estratégica do negócio e precisa estar adaptado e totalmente inserido quanto às especificidades de cada tipo de operação. No momento da pandemia, não bastava mais estar integrado à operação do negócio, mas também ao momento, levando-se em consideração toda o clima de tensão, medo e estresse ao qual à sociedade estava exposta.
Administrar sua própria tensão e ainda estar aberto, receptível e flexível para se relacionar com a tensão generalizada é um dos desafios que se mostrou mais presente. Situação ainda mais agravada pelas diversas mudanças que se fizeram necessárias. As notícias de casos de brigas e desentendimentos por causa de pessoas que negavam a usar a máscara são uma prova disso.
3. Treinamento contínuo
Com tantas mudanças e variáveis internas e externas ainda mais inconstantes, o profissional de segurança precisa estar em treinamento continuamente, com uma grade multidisciplinar e transversal, que inclua habilidades técnicas, comportamentais e a respeito do negócio, processos e dinâmicas da empresa/ambiente a ser segurado. É nesse ponto, inclusive, que reside uma das vantagens da terceirização dos serviços de segurança a empresas profissionais especializadas. O Grupo Paineiras, por exemplo, tem em seu DNA o foco nas pessoas, o que inclui o investimento contínuo no desenvolvimento das pessoas, prática que coloca sua história de 35 anos lado a lado com a própria história dos serviços terceirizados. Dessa forma, a empresa pode investir seus recursos no seu core business. Além disso, com uma empresa terceirizada, não há necessidade de se preocupar com faltas ou ausências, o que poderia colocar em risco a operação do negócio, já que cabe à terceirizada garantir a execução dos serviços de acordo com os termos do contrato.
4. Relacionamento
Além de garantir a segurança das pessoas e do patrimônio, a segurança patrimonial, muitas vezes, é o cartão de visitas de um estabelecimento. Em alguns modelos de negócio, é o profissional da segurança o primeiro ponto de contato com o cliente, como no caso de um shopping center, por exemplo. Se antes ter um perfil sisudo e imponente, passando a imagem de força e poder, era o que se esperava desse profissional, em tempo de experiência do cliente e até pela alta sensibilidade do momento, ser receptível e buscar estabelecer uma relação amistosa é o mais recomendado. Isso, sem perder a firmeza, quando necessário. O desafio está justamente no equilíbrio, garantindo a segurança das pessoas e dos bens, e, ao mesmo tempo, sendo um bom cartão de visita da empresa contratante.
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