Será que o “novo normal” da limpeza é realmente “novo”?

O resultado direto da pandemia da Covid-19 é, sem dúvida, a conscientização da higiene pessoal e do rigor na limpeza dos ambientes. Fato comprovado pelo aumento – em percentuais de três dígitos – da venda de desinfetantes e produtos de limpeza em geral.

O hábito de lavar as mãos constantemente, por exemplo, deve se incorporar definitivamente à rotina das pessoas. Mas a recomendação de lavar as mãos, sempre que possível, não é nova, pelo contrário, há dezenas de anos pesquisadores, médicos e infectologistas advertem para o perigo do contágio de vírus e bactérias pelo toque, incentivando as melhores práticas quanto à higiene pessoal.

Com a limpeza acontece exatamente o mesmo: ambientes corretamente limpos e higienizados com produtos certificados, equipes treinadas e protocolos claros terão chances reduzidas de contaminação. O que também, absolutamente, não é novo.

Como resultado, o novo normal – que não é novo – vai demandar desembolso das empresas com novos equipamentos, produtos e rotinas operacionais das equipes de limpeza. Um investimento que pode ser complicado no momento da retomada, em que a maioria dos negócios sofreu perda de receita, exigindo um exercício acurado no ajuste dos gastos.

Divisórias de acrílico, contentores de álcool gel, maior frequência da limpeza são apenas alguns dos equipamentos e procedimentos que vieram integrar a rotina e a reorganização dos ambientes corporativos e comerciais. As contas mudam.

Uma equação complicada, porém, um investimento inevitável e que será crucial para a sobrevivência de empresas de todos os segmentos. Clientes só consumirão e os colaboradores apenas serão capazes de produzir em ambientes sanitariamente seguros.

Limpando hoje para um mundo pós-coronavírus mais saudável

Conforme recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a limpeza seguida pela higienização e desinfecção é o meio mais eficiente contra a propagação de germes e bactérias. Um procedimento fundamental no combate a pandemia do Covid19 e para prevenir o aparecimento de novas ondas e de outras pandemias.

A limpeza remove a sujeira e as impurezas das superfícies. A desinfecção envolve o uso de produtos químicos para matar os germes remanescentes.

A primeira etapa, na reabertura de qualquer negócio é a limpeza profunda e higienização de todo o ambiente. O passo seguinte é a desinfecção, levando em conta que superfícies duras e superfícies porosas – carpetes e estofados demandam diferentes produtos e metodologias.

Este é o momento de se definirem os novos protocolos de limpeza e higienização ideais para cada espaço, e para cada tipo de superfície estabelecendo a rotina que, no médio prazo, poderá não só atenuar como reduzir o impacto nas contas.

Fonte: Revista Infra FM