O controle de pragas é questão de saúde. Em ambientes corporativos onde há uma grande circulação de pessoas, a realização é questão de saúde. Saiba mais!

Baratas, moscas, formigas, mosquitos, cupins e roedores. Estas são algumas das pragas urbanas que, se encontradas em locais onde há circulação humana, representam um risco à saúde das pessoas. Em caso de infestação de pragas em ambientes corporativos, não apenas a integridade física dos colaboradores está em jogo, mas também a reputação da empresa, pois locais onde existe a presença de pragas, além de provocar fobias e repulsa, é visto como um lugar sujo e descuidado, fato que reflete na reputação do negócio. Por isso, é importante procurar profissionais especializados para aplicar um conjunto de ações preventivas e corretivas com o objetivo de fazer o correto controle de pragas urbanas.

A equipe de controle integrado de pragas possui métodos para entender quais são as pragas existentes no ambiente. Os profissionais irão estudar os hábitos desses agentes e impedir que encontrem abrigo e alimento. Mas até chegar à etapa de contatar especialistas, é necessário que os ocupantes do local observem diariamente qualquer indício de pragas nos arredores e adotem práticas que impeça o surgimento delas.

O que é controle de pragas e vetores?

O controle de pragas urbanas e vetores consiste em ações que tem o objetivo de evitar a infestação de animais transmissores de uma série de doenças e que podem comprometer o bem-estar das pessoas. Sendo assim, o controle de pragas tem como foco principal reduzir a presença das pragas a níveis toleráveis, proporcionando um ambiente limpo, higienizado e livre de contaminações.

Programa integrado de controle de pragas nas empresas

Educar e adequar o ambiente são as duas primeiras etapas do programa de controle de pragas desenvolvido pelo Grupo Paineiras, baseado nos conceitos internacionais do IPM (Integrated Pest Management), HACCP (Hazard Analysis Critical Control Point) e GMP (Good Manufacturing Practices), e em conformidade com as normas nacionais, estaduais e municipais, CVS-6 e CVS-09.

Com o objetivo de antecipar as atividades e prevenir as infestações das pragas, o programa combina princípios que regulam ou limitam populações naturais ou artificiais e ainda inclui mais dois componentes: a aplicação química, de forma racional, e o monitoramento de controle de qualidade, fazendo o controle integral.

Como a desinsetização pode evitar a proliferação de pragas nas empresas

A desinsetização racional é a solução mais indicada para controlar pragas em espaços urbanos. Para realizar o processo é necessário uma equipe técnica que possua métodos para identificar o problema e barrar a infestação.

Esse procedimento é realizado depois de uma avaliação do ambiente para reconhecer os principais pontos de foco de proliferação e escolher a melhor operação para controlar aquela praga.  

Em relação aos empreendimentos corporativos, a ação de desinsetização é regulamentada a partir das regras do Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho.

Principais fatores que prejudicam o controle de pragas nas empresas

A melhor forma de aplicar o controle de pragas é desenvolver práticas e cuidados para evitar a proliferação desses animais nocivos. Algumas medidas simples podem resultar em um ambiente livre de pragas. Abaixo, o Grupo Paineiras listou os principais fatores que viabiliza o surgimento de pragas.

Água

Deixar uma quantidade de líquido parado é o cenário perfeito para o desenvolvimento de larvas de insetos, como o Aedes aegypti – vetor da dengue, chikungunya e febre amarela. Além disso, acaba fornecendo água para outras pragas como pombos e ratos.

De acordo com a recomendação da Anvisa, a caixa d’água precisa estar sempre bem fechada, além de passar por um processo de limpeza a cada seis meses, independentemente de ser um ambiente caseiro ou corporativo.  

Vale lembrar que em dias de chuva é essencial verificar pátios e jardins, pois pode haver objetos e cantos que acabam acumulando água sem que ninguém perceba, portanto, é indicado fazer uma vistoria após dias chuvosos.

Comida

Gestores de bares, restaurantes e estabelecimentos alimentícios, até mesmo pessoas que cuidam do refeitório e da copa de um edifício empresarial, precisam ficar atentos com os restos de alimentos e embalagens descartadas, pois, se feito de maneira incorreta podem atrair pragas em grande quantidade.

A retirada do lixo deve ser feita diariamente, em sacos fechados, além de manter a limpeza do ambiente cotidianamente. Aparelhos como fogão, micro-ondas e geladeiras também devem passar pelo processo de higienização frequente para eliminar qualquer armazenamento de detritos.

Abrigo

Em prédios comerciais há muitas gavetas, armários, caixas e aparelhos que podem servir de abrigo para pragas urbanas. Locais escuros são os preferidos de muitos desses bichos indesejáveis, uma vez que podem se reproduzir com mais facilidade. Nesse caso, a limpeza é essencial para combater a proliferação. Mantenha os ambientes arejados e monitore gavetas que não são muito utilizadas. Locais onde há embalagens plásticas, papelão ou madeira também merecem atenção especial, devido a diversas pragas buscarem por ambientes úmidos e sem luz para viver.

Entradas

Frestas de janelas, telhados e redes de esgoto são consideradas vias de entrada para pragas urbana acessarem os estabelecimentos. Por isso, é importante ajustar portas e janelas aos batentes, evitando espaços que permitam um caminho livre para esses animais.

Calhas, forros e exaustores também devem ser vistoriados a fim de corrigir qualquer abertura que possa viabilizar o acesso de pragas. Além disso, ralos, interruptores de luz e saídas de tomadas inutilizadas podem abrigar tais bichos, portanto, tampá-los é um modo de prevenir suas aparições. 

Nem tudo é considerado praga

Alguns insetos e animais são protegidos por lei, entre eles estão as abelhas, marimbondos, vespas e pombos. Aliás, as vespas e marimbondos desempenham um papel importante no controle biológico na natureza. Portanto, a lei número 9.605/98 determina apenas a remoção ou controle de colônias com a permissão de uma autoridade competente.

Caso haja a presença em massa dessas espécies, você deve procurar o Centro de Controle de Zoonoses ou até mesmo o Corpo de Bombeiros.

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