Com a pressão mundial para consolidação de metas para redução de carbono, entender o programa brasileiro GHG Protocol pode ser um começo para fazer um inventário de emissões de GEE.
O Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) estabelece estruturas padronizadas globais abrangentes para medir e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pelo aquecimento global, dos setores público e privado.
No Brasil, o conteúdo foi adaptado pelo GHG Protocol. O objetivo é estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) no País para uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas nas organizações e proporcionar instrumentos e padrões de qualidade internacional para a contabilização das emissões e publicação dos inventários.
A versão brasileira foi desenvolvida pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e o World Resources Institue (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), o World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e 27 empresas fundadoras e pode ser o que faltava para você dar um importante passo rumo ao comprometimento global para redução da temperatura no Planeta.
Por que fazer um inventário de emissões de GEE em prol do aquecimento global?
No Carbono Zero, a próxima meta nas empresas, (linkar com o conteúdo com este tema) mostramos a importância de ir além de um discurso verde e assumir um compromisso autêntico com fundamentos na estratégia da empresa a longo prazo, já que é esse direcionamento que está no cerne do desenvolvimento sustentável e moldará os negócios futuros e o futuro dos negócios. A seguir, você confere mais três razões para aderir ao Programa Brasileiro GHG Protocol.
1. Ter uma gestão baseada em dados
O inventário de emissões de GEE serve como ferramenta de gestão, monitorando as emissões ao longo do tempo e possibilitando o estabelecimento de indicadores, metas e um processo de melhoria interna baseada em dados, como a redução de emissões, economia de recursos e aumento da eficiência operacional.
2. Ter mais competitividade
Com o inventário de emissões de GEE há a possibilidade de explorar novos mercados, participar de programas regionais e globais e até acessar linhas de créditos especiais – uma resposta de investidores e governos traduzida no desenvolvimento da “pegada de carbono de produtos e serviços”.
3. Ter mais transparência
O inventário permite, ainda, o reconhecimento por parte dos stakeholders (investidores, clientes, parceiros); reputação e credibilidade da organização em seu meio; e a utilização dos dados do inventário em outras iniciativas de monitoramento e reporte do tema, como: o Carbon Disclosure Project – CDP, o Global Reporting Initiative – GRI; o Índice Carbono Eficiente – ICO2; o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE e o Dow Jones Sustainability Index – DJSI.
Pronto para iniciar essa jornada rumo à uma gestão mais comprometida com a sustentabilidade? Pois saiba que a FGVces também oferece informações sobre os conceitos, diretrizes de contabilização e exercícios práticos na ferramenta de cálculo, além de treinamentos, webinars e eventos para tratar do Programa Brasileiro GHG Protocol, incluindo, ainda, suporte técnico para preparação dos inventários e revisão das informações relatadas. E tem mais: o treinamento da segunda turma do Programa Brasileiro GHG Protocol será realizado em fevereiro de 2022. Mais informações no site da FGVCes.
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